1 de outubro de 2016

Kontaminantes ☣ , Os Suspeitos (1995) , Filmes ,

Os Suspeitos (1995)




Ação policial é um dos meus gêneros preferidos de filmes e, quando tem tendências aos “bandidos” se darem bem mediante a planos mirabolantes e fugas impossíveis, o meu interesse aumenta.
Os Suspeitos (1995) foi a bola da vez, filme este que o Matheus assistiu e ficou tagarelando na minha orelha. Os primeiros pontos que me chamaram a atenção antes de assisti-lo foram o título e o nome de Kevin Spacey no elenco. Sabe aqueles atores que a gente simpatiza independente de atuar em um bom filme ou não? Este é o caso do Kevin, sempre gostei dele. Agora sobre o título, este me irritou um pouco, simplesmente porque não faz muito tempo assisti um de mesmo nome, mas com Hugh Jackman e Jake Gyllenhaal. Isso é muito chato, já tinha acontecido com os Intocáveis, será que agora vou ter que me referir aos filmes pelos títulos originais em inglês?
Nos primeiros minutos fica claro que teremos de desvendar a identidade do verdadeiro cérebro por trás da trama, algo que só será revelado nos momentos finais e ainda com brechas para dúvidas. Caso você seja muito atento, talvez mate a charada logo no princípio, o que não aconteceu no meu caso. De início tive três suspeitos em evidência, portanto era só esperar os indícios para comprovar minhas teorias.
A narração dos fatos por um dos suspeitos e cenas de flashbacks são os pontos fortes do filme, este modo me agrada, mas talvez não a todos. A grande jogada da trama é a reviravolta de como são apresentados os fatos pelo nosso suspeito. Sinceramente até que não me surpreendeu muito, até já tinha dito para o Matheus como seria o final de acordo com uma das minhas teorias no meio do filme, mas isso não diminui a qualidade do mesmo, talvez tenha ocorrido por se tratar de uma produção de 1995 e nesses vinte e um anos eu tenha visto a outros semelhantes, o que implica um pouco no elemento surpresa, mas mesmo após a maior idade ele me prendeu do início ao fim.
O ponto negativo, ao meu ver, seria a revelação dentro da trama, acho que seria mais interessante se ela fosse apenas para o expectador e também faltou uma visão de como a trama se desenvolveu realmente, o que parece ser de propósito para sempre deixar 0,01 por cento de dúvida.
leonejs.

Nem sempre dois Oscars e boas críticas garantem um bom filme, mas com certeza este não é o caso de Os Suspeitos.
Atingindo-nos com uma cena impactante logo no começo, a princípio a trama pode parecer confusa, mas ao longo do tempo todas peças se encaixam e tudo passa a fazer sentido.
 Com um início promissor e misterioso, o filme logo nos apresenta os personagens centrais da história de maneira cômica e bastante suspeita. Tudo isto sendo narrado pelo personagem Verbal Kint, um ladrão aleijado que pensa enganar alguém.
Lembrando-nos o clássico Cães de Aluguel com um mesmo roteiro não-linear, Os Suspeitos pode ter de ser assistido mais de uma vez devido a grande quantidade de situações e muitos nomes que pode acabar por confundir o telespectador, mas mesmo assim algumas dúvidas permanecerão perante certas pontas soltas.
Algumas coisas curiosas destacam-se durante o filme, como distintas nacionalidades atribuídas aos personagens e ao fato de praticamente todos presentes no longa fumarem. Vale ressaltar que Benicio del Toro está irreconhecível neste filme (como meu pai bem enfatizou).
A complexa trama ainda arruma tempo para expor a corrupção presente nos meios policiais e algumas cenas cômicas, contudo o destaque da película deve-se a seu grande plot twist que influencia todo o enredo e que serviu de base para longas posteriores inspirados pelo roteiro original de Os Suspeitos (o que lhe rendeu um Oscar). A bela atuação de Kevin Spacey também merece ser destacada, não a toa ele recebeu o outro Oscar (melhor ator coadjuvante).
Em suma, é um bom filme, embora ao seu fim deixa-nos pensando se tudo realmente valeu a pena e meu principal palpite desde o início (a respeito da grande revelação) estava correto. Concluindo, o filósofo Confúcio possui uma frase que muito bem representa este longa: “O sábio se passa por tolo, e o tolo por sábio”.
Matheus J. S.

Este é um filme que boa parte dele mostra acontecimentos que levam a um “acidente”, e neste não há sobreviventes, exceto um húngaro e Verbal Kint. Tais acontecimentos são relatados por Verbal, que tem uma grande importância para o desfecho da trama. O foco principal do filme é descobrir quem é Keyzer Soze.
Quando assisti a este longa estava na companhia de meu irmão e meu pai, ambos estavam assistindo ao filme pela segunda vez, e enquanto assistia, estavam sempre a dizer para prestar atenção nos detalhes. Chegando ao fim, percebi que alguns destes realmente ajudavam a entendê-lo.
Este é um bom filme, mas além de ter como gênero suspense, não me fez ficar ansioso para saber o final dele, talvez isto tenha acontecido como consequência das conversas alheias sobre a película. Recomendo assisti-lo, igualmente como me recomendaram.
Murillo J. S.

Assista e Kontamine-se


Avaliações:
IMDb: 8,6
Adoro Cinema (usuários): 4,3
Rotten: 88%
Kontaminantes (média): 8





Ficha Técnica Resumida (Wikipédia):

 Estados Unidos
1995 •  Cor •  106 min 
Direção
Bryan Singer
Produção
Michael McDonnell
Bryan Singer
Roteiro
Christopher McQuarrie
Elenco
Stephen Baldwin
Gabriel Byrne
Benicio Del Toro
Kevin Pollak
Kevin Spacey
Chazz Palminteri
Pete Postlethwaite
Gênero
Drama
Música
John Ottman
Lançamento
16 de agosto de 1995
Idioma
Inglês
Orçamento
US$ 6 milhões
Receita
US$ 23 milhões

Nenhum comentário:

Postar um comentário