Voltamos!!!
Relacionado
a músicas, penso que o maior destaque fique por conta do Guns N’ Roses que
homenageou os mortos do acidente envolvendo a Chapecoense, da mesma forma que
este foi o primeiro ano sem Motörhead
perante a morte do imortalizado Lemmy ao fim de 2015. Neste quesito não posso
citar o Brasil, pois estamos discorrendo acerca de entretenimento, e não
poluição auditiva que a cada dia surgem mais.
Referente
a livros, pode-se dizer que o que mais chamou a atenção em 2016 não foi um
lançamento, e sim sua ausência, estou falando do inacabável Os Ventos do
Inverno, sexto livro da saga As Crônicas de Gelo e Fogo que supostamente está
sendo escrito desde 2011 por George R. R. Martin. Com o pedido de desculpas do
começo do ano, era claro que o livro não ficaria pronto ainda nesta década
(embora a esperança seja a última que morre). Os fãs de A Crônica do Matador do
Rei têm motivos similares para se irritarem, As Portas de Pedra, livro que encerra
a trilogia, vem sendo escrito há cinco anos e ainda continua sem data de lançamento.
George R. R. Martin e Patrick Rothfuss podem dar as mãos e sair para um
piquenique no parque. No entanto, os brasileiros fãs de Mistborn ficaram muito
satisfeitos com o lançamento no Brasil de Nascidos da Bruma. A saga O Último
Policial (que já tem um espacinho aqui no blog) foi encerrada em setembro com
Mundo das Últimas Horas (pelo menos uma) e Legado Ranger com Mundo de Dragões
do prestigiado escritor nacional Raphael Draccon. Rick Riordan, como sempre,
não passou em branco e lançou O Martelo de Thor, segundo volume de Magnus Chase
e os Deuses de Asgard. Igualmente abordando uma mitologia, esta egípcia, O
Coração da Esfinge, segundo volume de Deuses do Egito da consagrada autora de A
Saga dos Tigres, Colleen Houck, deu as caras em 2016 e deixou-nos um passo ao
fim da saga. Ademais, um novo livro da gigantesca Irmandade Negra foi lançado
(como sempre), A Besta, Marie Lu (Legend, Prodigy, Champion) iniciou uma nova
saga denominada Jovens de Elite e, baseado em uma peça de teatro, Harry Potter
e a Criança Amaldiçoada representou o oitavo livro da série e explorou mais os
conflitos pessoais e a vida pessoal de Harry e seu filho Alvo 19 anos após os
acontecimentos de Relíquias da Morte.
Pode-se
dizer que este ano teve um número considerável de adaptações, apesar de, mais
especificamente, decepcionantes adaptações. Fallen passa vergonha e dá dor de
barriga nos que acompanharam a saga literária, Inferno seguiu o mesmo curso, O
Lar da Srta. Peregrine Para Crianças Peculiares de Tim Burton não teve nada de
grandioso (destaque para o lançamento do terceiro volume da saga), Como Eu Era
Antes de Você se tornou o novo A Culpa é das Estrelas, A Garota no Trem não
saiu do básico, O Vendedor de Sonhos não recebeu notoriedade, A 5ª Onda não conseguiu ser salvo nem pela Chloë Moretz e
Animais Fantásticos e Onde Habitam aparenta ser o representante mais digno,
apesar de não ser adaptado exclusivamente de somente um livro, e sim das
próprias ideias de J. K. Rowling que foi a responsável pelo seu roteiro (que
ganhará um livro baseado ano que vem). Certamente que, consoante estas
adaptações, os livros responsáveis passaram a ser mais vendidos. Como de
costume, adaptações de games mais uma vez se mostraram fragilizadas e
impotentes, como Angry Birds, Warcraft e Assassin’s Creed que vem sendo um
fracasso de bilheteria e massacrado pelos críticos. Em relação a desenhos, Max
Steel (lançado somente no exterior) é algo completamente desnecessário e de
matar, sua aprovação de 0% no Rotten Tomatoes diz tudo e reflete um bom exemplo
de adaptação despretensiosa e lamentável que possui o único e fútil objetivo de
vender e entreter as mentes mais fracas e sem exigências (que o diga Deus Não
Está Morto 2 com um similar belo 0 no site especializado).
Além
de marcar o início de nosso blog, 2016 também foi um ano muito importante para
os jogos consoante à tecnologia desenvolvida para o lançamento de Pokémon GO,
apesar de, pouco tempo depois, ter se perdido no esquecimento. Relacionado a
animes, Dragon Ball Super, apesar de estreado ano passado, se mantém firme e
forte e completou uma saga, ademais de deixar uma prévia da próxima. Levando-se
em consideração que futebol é esporte e esporte também é entretenimento, não
nos esqueçamos que este ano um longo tabu caiu por terra, refiro-me à conquista
da Olímpiada pelo Brasil que antes nunca havia acontecido.
Retornando
ao Brasil, este decidiu se lançar ao mundo das séries, primeiramente com
Supermax, após com 3% (nome), uma produção nacional para a Netflix. Supermax parece
ter agradado parte dos que a acompanharam e ter sido o primeiro passo para
projetos mais complexos e elaborados do futuro, enquanto 3% demonstrou certo
sucesso de audiência e aparentemente convenceu o público com sua pegada Jogos
Vorazes, Maze Runner e Divergente, prometendo mais para suas futuras
temporadas. Ponto para o Brasil!
Ainda
neste clima de séries, Black Mirror, filosófica e reflexiva, passou a ganhar
mais notoriedade somente este ano, Stranger Things, nostálgica e envolvente,
conquistou o coração da maioria, The Crown foi um belo exemplo da junção entre
História e drama, The AO surpreendeu e pode ser considerada uma das melhores de
2016, Luke Cage deixou uma pitada de quero mais instantaneamente, Arquivo X
retornou, teve boa audiência e provavelmente será renovada e Game of Thrones
mais uma vez lambuzou todos de sangue com suas infinitas chacinas, além de
acabar com a dúvida que a permeava desde um ano atrás. Igualmente fomos
presenteados com a maravilhosa Westworld (baseada no filme homônimo), estrelada
apenas por Anthony Hopkins e Rodrigo Santoro que conta com nomes em seu
desenvolvimento e produção como Jonathan Nolan e J. J. Abrams. Séries mais
longas e populares como The Walking Dead manteve o público e continuou a
permanecer carrasca de seus personagens, mas não inova e foi até mesmo
considerada a pior do ano pela revista Variety, enquanto The Vampire Diaries
vive seus últimos dias de vida ainda mais louca que o normal e repleta de especulações.
Supernatural tenta reencontrar suas rédeas, porém falha miseravelmente em
tentativas equivocadas embasadas por ideias mal formuladas e isentas de
criatividade.
Em
suma, o mundo é gigantesco e sabemos que muita coisa ficou de fora, porém tivemos
de ser criteriosos e demos o nosso máximo ao expor o que lembramos de maior
realce. Encerrando, 2016 teve seus altos e baixos, o quê comemorar e chorar, no
entanto é mais do que certo que criou imensas expectativas para 2017 (ainda
mais por causa daqueles trailers, meu Deus!), então o curtam o máximo que ainda
podem, passem bem seu Réveillon ao belo som de Roberto Carlos, e sejam felizes.
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