29 de setembro de 2016

Kontaminantes ☣ , Os Piratas do Arquipélago , Livros ,

Os Piratas do Arquipélago


Sente-se que lá vêm divagações!!!
Há um bom tempo eu estava procurando entretenimento que envolvesse piratas e acabei ajuntando alguns materiais, os livros: A Ilha Misteriosa; O Conde de Monte Cristo; Vampiratas; Os Piratas do Arquipélago e o filme O Conde de Monte Cristo.

Bem, este material não foi adquirido de uma vez só, então vou falar um pouco do seu consumo. Inicialmente eu estava lendo A Ilha Misteriosa (talvez até já tenha saído o post), obra de Júlio Verne, se você já o conhece então sabe que ele é bem descritivo sobre lugares, tecnologias, acontecimentos e define bem o perfil de seus personagens (exaltando um pouco se este for inglês), e surpreendentemente a leitura não estava me agradando (não tinha piratas), quando me deparei com O Conde de Monte Cristo na tv, bem em uma cena que mostrava uns piratas em uma praia. Como não tinha visto o filme desde seu início, fui pesquisar na “infernet” sobre ele e acabei por descobrir que se tratava de uma adaptação do livro homônimo de Alexandre Dumas, eu já tinha lido Dumas, especificamente Os Três Mosqueteiros. Acho que como a maioria dos leitores tenho a mania de comparar o filme com o livro ou vice-versa, não pensei duas vezes, parei com a Ilha Misteriosa e fui ler O Conde de Monte Cristo. Terminando este fui assistir ao filme, depois voltei à leitura da Ilha Misteriosa e ao seu término iniciei a leitura de Os Piratas do Arquipélago, parei também esta leitura e iniciei a série de livros Vampiratas e, ao fim desta, me fiz a pergunta, e agora? Lembrei que tinha um livro por terminar e retornei para Os Piratas do Arquipélago sem grandes expectativas, ressalvando aqui que ainda não tinha encontrando os piratas que procurava, até que me deparei com o seguinte diálogo:
-Ah - disse então Nicolau Starkos -, é de um pirata que se trata?...
-De um pirata, de um ladrão, de um salteador do mar!
            Será que enfim encontrei os piratas que procurava? Não sei, mas com certeza o meu interesse foi renovado neste momento. Agora faço uma pausa neste relato para voltar à leitura e retornando após o seu término.
**************
        De fato encontrei ação de pirataria com direito a abordagem de canhões, espadas, adagas, punhais, pistolas, machados e lutas corpo a corpo e, no meio desta ação, lá estava ele, o pirata, um mercador de escravos que tem como prioridade seus ganhos e lucros. Não era bem o tipo do personagem que eu estava procurando, mas é um pirata e um dos maus. Tanto a ação e o pirata em questão apenas tiveram uma única passagem de relevância no livro, enquanto que noventa por cento da obra corresponde à descrição geográfica do arquipélago, fatos e nomes relativos à guerra da independência da Grécia. Como sempre, Verne se supera no quesito descrição, mas explorou pouco a aventura. Uma peculiaridade desta obra em relação a outras que li de Verne seria a introdução de um romance, pequeno, mas é romance. Lembro que em Volta ao Mundo em Oitenta Dias até tem um casamento, mas não chega a ser um romance.
            Se você gosta de literatura descritiva e informativa, este é um bom exemplar.
leonejs.

Dados:
Autor: Júlio Verne
Lançamento: 1884
Série: Viagens Extraordinárias
Outro Título: Arquipélago em Chamas
Gênero: Aventura

Avaliação:
Kontaminantes (leonejs): 6





Fontes:
Imagem: web
Dados: web

                

Nenhum comentário:

Postar um comentário