Sente-se que lá vêm divagações!!!
Há um bom tempo eu estava procurando entretenimento que envolvesse
piratas e acabei ajuntando alguns materiais, os livros: A Ilha Misteriosa; O
Conde de Monte Cristo; Vampiratas; Os Piratas do Arquipélago e o filme O Conde
de Monte Cristo.
Bem, este material não foi adquirido de uma vez só, então vou falar um
pouco do seu consumo. Inicialmente eu estava lendo A Ilha Misteriosa (talvez
até já tenha saído o post), obra de Júlio Verne, se você já o conhece então
sabe que ele é bem descritivo sobre lugares, tecnologias, acontecimentos e
define bem o perfil de seus personagens (exaltando um pouco se este for
inglês), e surpreendentemente a leitura não estava me agradando (não tinha
piratas), quando me deparei com O Conde de Monte Cristo na tv, bem em uma
cena que mostrava uns piratas em uma praia. Como não tinha visto o filme desde
seu início, fui pesquisar na “infernet” sobre ele e acabei por descobrir que se tratava de uma
adaptação do livro homônimo de Alexandre Dumas, eu já tinha lido Dumas, especificamente Os Três Mosqueteiros. Acho que como a maioria dos leitores
tenho a mania de comparar o filme com o livro ou vice-versa, não pensei duas
vezes, parei com a Ilha Misteriosa e fui ler O Conde de Monte Cristo. Terminando este fui assistir ao filme, depois voltei à leitura da Ilha
Misteriosa e ao seu término iniciei a leitura de Os Piratas do Arquipélago, parei
também esta leitura e iniciei a série de livros Vampiratas e, ao fim desta, me
fiz a pergunta, e agora? Lembrei que tinha um livro por terminar e retornei
para Os Piratas do Arquipélago sem grandes expectativas, ressalvando aqui que
ainda não tinha encontrando os piratas que procurava, até que me deparei com o
seguinte diálogo:
-Ah - disse então Nicolau Starkos -,
é de um pirata que se trata?...
-De um pirata, de um ladrão, de
um salteador do mar!
Será que enfim encontrei os piratas que procurava? Não sei,
mas com certeza o meu interesse foi renovado neste momento. Agora faço uma
pausa neste relato para voltar à leitura e retornando após o seu término.
**************
De
fato encontrei ação de pirataria com direito a abordagem de canhões, espadas,
adagas, punhais, pistolas, machados e lutas corpo a corpo e, no meio desta ação, lá estava ele, o pirata, um mercador de escravos que tem como prioridade seus
ganhos e lucros. Não era bem o tipo do personagem que eu estava procurando, mas
é um pirata e um dos maus. Tanto a ação e o pirata em questão apenas tiveram
uma única passagem de relevância no livro, enquanto que noventa por cento da
obra corresponde à descrição geográfica do arquipélago, fatos e nomes
relativos à guerra da independência da Grécia. Como sempre, Verne se supera no
quesito descrição, mas explorou pouco a aventura. Uma peculiaridade desta obra
em relação a outras que li de Verne seria a introdução de um romance, pequeno,
mas é romance. Lembro que em Volta ao Mundo em Oitenta Dias até tem um
casamento, mas não chega a ser um romance.
Se você gosta de literatura descritiva e
informativa, este é um bom exemplar.
leonejs.
Dados:
Autor: Júlio Verne
Lançamento: 1884
Lançamento: 1884
Série: Viagens Extraordinárias
Outro Título: Arquipélago em Chamas
Outro Título: Arquipélago em Chamas
Gênero: Aventura
Avaliação:
Kontaminantes (leonejs): 6
Fontes:
Imagem: web
Dados: web
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