Aparentemente dirigido por Quentin Tarantino e
escrito por George R. R. Martin, este capítulo da franquia Mortal Kombat,
denominado Shaolin Monks, abordando os dois primeiros jogos da saga se difere e
se destaca dos demais por ser o único a, ao contar uma história, permitir o
jogador (es) controlar um (ou dois) personagem (ns) até seu destino através de
missões e tarefas a serem cumpridas, enfrentando até mesmo vários chefões e os
irritantes e fáceis coadjuvantes insignificantes (aqui a maioria denominada de
Tarkatas). Ao se perguntar o porquê dos parênteses acima, a resposta é porque o
jogo pode ser jogado por dois jogadores, na realidade foi especificamente feito
com este intuito, apesar de haver a opção de se aventurar só, embora seja bem
menos emocionante.
Jorrando sangue por todo lado e voando cabeças
em todas as direções, Shaolin Monks nos permite tomar sob nosso controle os
protagonistas Kung Lao, com seu chapéu fatal, e Liu Kang, com seus chutes
brutais. Ao fim do jogo, com segredos revelados ou códigos executados (sim, é
possível trapacear referente a determinados aspectos), também temos a opção de
controlar Scorpion, com sua vingança ardente, ou Sub-Zero, com seu temperamento
frio e congelante. Da mesma forma, após certos artefatos escondidos serem descobertos,
igualmente podemos utilizar diversos personagens no modo duelo. Falando em
segredos, ressalto que o próprio game, além de permitir que joguemos os modos
destacados, permite que nos aventuremos por outro game que se encontra dentro
deste como praticamente um bônus, o próprio Mortal Kombat 2. Isso que é
nostalgia de verdade!
E, já que citamos alguns personagens, por que
não se aprofundar um pouco mais no assunto? Todos os recorrentes ou
coadjuvantes do jogo de alguma maneira possuem seu destaque e se tornam
icônicas figuras em nossa jornada até o grande boss. Começo pelo Johnny Cage,
um astro de Hollywood que possui seu momento de extrema chatice e pura exibição
(não quero estragar a surpresa, vocês sentirão a mesma raiva que senti); o
apelão do Baraka, um dos chefes mais amedrontantes e difíceis do game; Reptile,
um réptil nojento e assassino sem piedade; Goro, um monstro gigante de quatro
braços que gosta de bater nos protagonistas com um tronco; Rayden, que só serve
para aparecer quando não estamos em combate; Shan Tsung, um vilão que não cansa
de nos incomodar ao decorrer de todo o jogo; Kintaro, uma imitação um tanto
estranha de Goro que matamos com facilidade em sua única passagem ao longo de
todo o game; Shao Khan, um dos antagonistas mais barra pesada da história do
Mortal Kombat... dentre tantos outros como Kitana, Milena, Jade e até mesmo
participações mais sutis e especiais do enigmático Ermac, o durão Kano e o
traíra do Quan Chi. Ressaltemos igualmente a marcante passagem que acabamos por
nos deparar com o lendário Smoke, este que nos propõe certas missões especiais
que complementam e engrandecem ainda mais o game (embora estas não sejam tão
legais assim). Se tem uma coisa que não falta em Shaolin Monks, são tarefas,
personagens e até mesmo cenários especiais. Em relação a estes (cenários) de
forma mais expansiva, a maioria se mostram fiéis às suas origens dos jogos
originais e extremamente nostálgicos, assim como certos combos, golpes e
poderes que se imortalizaram e tornaram-se característicos de determinados
personagens. Com certeza uma palavra que se encaixa de forma mais que correta
nesta versão de Mortal Kombat, é nostalgia, esta que se enquadra perfeitamente
nos momentos quando temos de afundar o botão do controle nos lendários Test Your
Might.
Repleto de fatalities, mortalities e
brutalities, talvez os que mais se destaquem (e alguns dos que mais curto)
sejam os que Kung Lao utiliza seu chapéu para cortar ao meio no chão os
oponentes e faz de um macabro e sanguinário coelho uma mortífera arma para
explodir os adversários (apenas um dos constituintes das muitas bizarrices e
exageros do jogo). Referente à Liu Kang, o realce fica por conta de sua
transformação em um grandioso dragão verde que cospe fogo e come os
antagonistas, dragão que, em games futuros da franquia, viria a ser usado como
a inovadora técnica animalitie.
Com uma história repleta de “pequenas
historinhas” (não posso afirmar que entendi, estava em inglês e não compreendo
esta língua) que, de certa forma, complementam de maneira bacana o jogo,
igualmente não posso dizer que completei 100 por cento do game (é o que me
recordo), ao menos posso, convictamente, confirmar que Shaolin Monks, sem
dúvidas, é um dos principais expoentes do Play 2 para mim.
Presando uma iluminação sombria com planos mais
fechados mesclados a uma fotografia um tanto quanto bem esclarecedora e
convincente à época ademais de manter uma jogabilidade boa e fácil, Mortal
Kombat ainda arruma tempo para uma referência ao clássico Exterminador do
Futuro 2 e um desfecho que deixa brechas para uma continuação, no mais, quem
não gostaria de um Shaolin Monks 2? Infelizmente, parece que nunca seremos
privilegiados com uma sequência, então só nos resta jogarmos mais vezes,
descobrirmos novas coisas e nos divertirmos ao som de clássicas músicas que o
homenageiam (afinal, quem nunca curtiu o game ao som do Funk do Mortal Kombat
ou Rap do Scorpion [kkkkkkk]?).
Matheus
J. S. 9
Antes de tudo, quero dizer que gosto muito dos
jogos do Mortal Kombat, jogava estes desde pequeno junto do Matheus e Leone. Um
destes foi o segundo da franquia, o qual sabia manejar vários personagens e
chegava facilmente ao Shang Tsung, mas não conseguia ganhar do Kintaro. Agora
imagine um Beat 'em up de ação-aventura desse jogo (assunto desta divagação)
onde temos o objetivo de passar de fases, talvez não aparente ser um bom game,
mas Mortal Kombat: Shaolin Monks é um dos melhores títulos de PS2 que joguei.
O jogo foi feito para ser jogado em dupla, mas
pode ser jogado individualmente, tendo a sua escolha dois protagonistas para
serem controlados, Liu Kang e Kung Lao. Porém, ao longo do caminho você pode
destravar mais dois personagens para ter sob seu controle em outros saves,
Scorpion e Sub-Zero. Você também pode duelar contra a máquina ou desafiar um
amigo fora do game principal e até mesmo jogar o Mortal Kombat 2.
O objetivo desse título é simples, não sei a
história, mas você deve derrotar alguns antagonistas da série para chegar ao
último chefão, e nisso há várias outras coisas para se fazer e diversos
segredos para serem descobertos. Isso é apenas um pouco do que o game nos
oferece.
Como já disse, esse é um excelente jogo e, se
você possui um PS2 ou um emulador do mesmo em seu PC, não perca tempo e jogue
este incrível game!!!
Murillo J. S. 8
Jogue e Kontamine-se
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Ficha Técnica
Série: Mortal
Kombat
Estúdio: Midway
Games
Plataformas: PlayStation
2, Xbox
Gênero: Jogo
eletrônico de ação-aventura, Beat 'em up, Jogo eletrônico de luta
Desenvolvedores: Midway
Games, Midway Studios - Los Angeles Inc.
Avaliação
Kontaminantes (média): 8,5
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