4 de janeiro de 2017

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O Quê Esperar de 2017 - Parte 1


        2016 se foi e 2017 já deu as caras, ano que esperamos ser superior ao passado em todos os quesitos, principalmente de saúde e menos catastrófico (o milagre de San Gennaro prenuncia o contrário), pois 2016 pode-se vangloriar de ser um ano tarantinesco.
O cinema certamente é um meio de entretenimento bastante comum, um dos mais lucrativos e que, pode-se dizer, consegue fornecer mais produtos para os consumidores. Milhões de filmes de vários países são lançados anualmente, mas mesmo assim alguns conseguem maior destaque, então penso ser justo começarmos por estes, os que nos instigaram mais até agora e nos deixaram roendo as unhas de tanta ansiedade.
Consoante os espetaculares e loucos trailers liberados até o momento, 2017 parece promissor no meio do entretenimento. O quê esperar de A Bela e a Fera que irá abordar a história conhecida por todos de uma forma diferente? Vale ressaltar que o trailer havia batido o recorde de mais visto em 24 horas até ser ultrapassado por Velozes e Furiosos 8 (trailer sobre o qual já divagamos). Por falar nesta extensa franquia, o quê dizer da maluca prévia que apresentou um Toretto mau, sem contar que será o primeiro longa sem Paul Walker (exceto Desafio em Tóquio)? No mesmo embalo, todos se comoveram com o acidente que envolveu McQueen, acidente que deixa todos reflexivos e abre lacunas para diversas teorias a respeito de Carros 3, que aparentemente será  o mais sombrio da trilogia e tentará atingir tanto o público infantil quanto o adulto.  Ousado, mas que pode dar muito errado, como também pode ser o melhor filme da saga, tarefa difícil já que se trata de uma continuação, terceira na verdade, porém não impossível. Sabemos que a Pixar sabe o que faz, contudo Carros 2 já gerou divergências entre o público.
Transformers – O Último Cavaleiro é outro que deixou muitos de boca aberta (pelo menos os que se interessaram em assistir o trailer) com Optimus Prime espancando Bumblebee. Premissa interessante (para alguns), no entanto que não atiça a curiosidade de quem assistiu o longa antecessor, longa que definitivamente quebrou as pernas da franquia que já vinha de um terceiro enredo não muito convincente trabalhado de forma similar ao superestimado Os Vingadores, apenas robôs brigando com robôs numa cidade em destruição permeada por CGI. Tenho de confessar que não aguentei assistir A Era da Extinção, não sei nem mesmo se os fiéis fãs conseguiram, então, para que algo realmente funcione nesta nova película, um trabalho simplesmente extraordinário terá de ser feito. Realce para a volta de Josh Duhamel, Tyrese Gibson e John Turturro ao elenco que podem ser a luz do fim do túnel para nossas esperanças, assim como Anthony Hopkins que completa a equipe e o imortal vilão Megatron. Mark Wahlberg infelizmente permanece, não que eu tenha algo contra ele, só que simplesmente não se encaixou no filme.
Seguindo a mesma linha de Transformers, Piratas do Caribe – A Vingança de Salazar vem de um quarto longa decepcionante e procura reencontrar seu rumo trazendo o elenco original de volta, exceto Keira Knightley que, segundo rumores, participará somente de uma cena dos créditos finais envolvendo uma morte muito relevante para a continuação. Com renomados atores no filme (Javie Bardem...) e até mesmo o cantor Paul McCartney (sim, o eterno beatle), é de se esperar que uma trama ambiciosa envolvendo o Tridente de Poseidon e o total controle do mar seja, no mínimo, interessante (porém perigosamente catastrófica), ainda mais que os produtores estão com bastante verba (único real motivo para existência deste quinto longa, embora dinheiro não seja sinônimo de qualidade) perante a bilheteria de Navegando em Águas Misteriosas. Só desejamos que não piorem a saga ainda mais, pois, sinceramente, o teaser, mesmo com uma pitadinha cômica, não foi lá muito empolgante, apesar de ter revelado poucos detalhes.
          Repleto de promessas, 2017 ainda conta com De Volta ao Jogo 2, película que se passará na Itália e terá um elenco recheado ao ponto de conceder um encontra alá Matrix entre Keanu Reeves e Laurence Fishburne. Falando em reencontros, será a nossa vez de reencontrar nossos queridos protagonistas e nos envolvermos mais uma vez nos deslumbrantes entrechos que Blade Runner 2049 e Trainspotting 2 podem oferecer. Vale ressaltar que Blade Runner está sendo dirigido pelo aclamado Dennis Villeneuve, o diretor da vez consoante o incontestável sucesso de A Chegada, e Trainspotting terá todo o elenco original de volta. É mais do que certo que as expectativas estão lá no alto, no entanto as decepções costumam se apresentar nos melhores momentos. Outra sequência, esta a sexta, Resident Evil 6 ainda não deu o ar de sua graça por estas terras e não aparenta possuir nenhum realce especial. Também, já era esperado, a franquia praticamente foi encerrada às pressas, teve uma produção cheia de paradas e acidentes e, como observamos em sua prévia, agora Alice terá de lidar com mutações zumbis dragões (DRAGÕES!). A prova viva de que Hollywood pode chegar ao absurdo e grotesco para conseguir uma graninha a mais, sem mencionar que a saga nunca foi fiel às suas origens e os próprios games vivem suas crises, apesar de Resident Evil 7 estar chegando aí e causar certo alvoroço nos fãs que esperam poder se deliciar com algo novo que os remeta aos bons tempos da mais famosa franquia de zumbis.
No mesmo ritmo de continuação, Alien – Covenant chega aos cinemas como sequência de Prometheus que é um prelúdio do próprio Alien original (sim, um pouco confuso) que empolgou todos até o momento com um trailer bem sangrento permeado por uma atmosfera muito tensa. A lista ainda conta com Planeta dos Macacos – A Guerra (outra saga que já está se tornando longa e cansativa demais), Jumanji (“DIZEM” ser uma sequência e não uma refilmagem) que está sendo produzido com o único objetivo de manchar a memória de Robin Williams e estragar tudo o que o de 1995 conseguira, Meu Malvado Favorito 3 (não sei o quê esperar, aguardar pra ver), Triplo X – Reativado (o simples fato de Neymar pertencer ao elenco já deixa bem claro as intenções do filme), Kingsman 2 (o primeiro agradou o público, porém o que vi não me conquistou, penso que este agradará novamente os mesmos) e Jurassic World 2 que, apesar de ter seu lançamento somente em 2018, terá suas gravações, supostamente, iniciadas em maio de 2017 e, como o próprio diretor J. A. Bayona garantiu, será uma “[...] produção enorme e muito maior do que a primeira”.
Annabelle 2 não será um uma sequência direta do original que foi bem nas bilheterias, porém não entusiasmou, Olhos Famintos 3 tentará, após 23 anos desde o primeiro, trazer de volta seu horrendo brilho que conquistou tantas pessoas e Chamados, perante o sucesso de seus antecessores, buscará lucrar (longa que já passa a impressão de desnecessário). Igualmente teremos novos filmes Lego. Extensas franquias ganharão novas películas, como o novo Sexta-Feira 13 que contará a origem de Jason, Jogos Mortais 8 que explorará algum novo entrecho lamentável, sem sentido e infinito, e Star Wars 8 que continuará os acontecimentos de O Despertar da Força. Em terras brasileiras teremos O Candidato Honesto 2 (talvez uma das hilárias sequências mais aguardadas) e os posteriores lançamentos de Moana, que vem recebendo certo realce significativo, Passageiros que, no estrangeiro, ainda não se sobressaiu e Fome de Poder que promete boas atuações e a descoberta da ascensão de uma das maiores redes de fast-food do mundo, o McDonald's.
       Considerando que o cinema de 2017 abrange uma extensa margem de verdadeiras obras instigantes, nada mais justo do que uma rápida pausa para aquele lanchinho apetitoso para outras receberem a mesma atenção que estas. Afinal, até nossos olhos precisam de descanso. 

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