16 de janeiro de 2017

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O Quê Esperar de 2017 - Parte 4


      Nem só de cinema vive o mundo do entretenimento, um parente bastante similar igualmente ocupa espaço semelhante quando comparados, estou falando das séries, meio este de entreter que cada vez mais vem se destacando e ganhando maior espaço dentre os admiradores da sétima arte. Isto pode ser provado pelo fato de diversos diretores e atores passarem também a atuar nestes contemporâneos programas televisivos. Podemos citar como exemplos: David Fincher (House of Cards); Martin Scorsese (Vinyl); David Lynch (Twin Peaks); Anthony Hopkins (Westworld)… A lista é grande, então, ao invés de ficarmos preenchendo-a, está na hora de focar no que este extenso e abrangente universo pode proporcionar em 2017.
          Iniciando primeiramente pelas séries que se encontram em suas retas finais e deixarão saudades (ou não), começo por The Vampire Diaries, programa que vive seus últimos dias de vida e, cá entre nós, passa por um período de qualidade conturbado. A mais amada série de vampiros da atualidade já há um tempo teve seu destino selado consoante à baixa audiência. Igualmente baseada em uma saga de livros (como The Vampire Diaries) e com um futuro já predestinado, Pretty Little Liars passa por seus últimos suspiros até seu iminente desfecho que promete deixar boas lembranças na memória dos fãs. Aparentemente os desenvolvedores decidiram finalizá-la em sua sétima temporada, talvez pelo simples motivo de que tudo que havia de ser contado já o foi. Teen Wolf, outro querido sucesso entre os adolescentes que, basicamente, narra a vida de um recém-lobisomem, não se deixa para trás e encerra suas tramas perante o inevitável fim. Mais uma, esta extremamente aclamada e bem-sucedida, Bates Motel finalizará sua jornada ao chegar ao desfecho de Psicose de Alfred Hitchcock. Black Sails, Bones, Girls, Grimm, Orphan Black, Salem, The Strain, Bloodline, The Leftovers, Halt and Catch Fire, Reign… são algumas dentre tantas outras que cederão seus postos a novas séries, afinal, faz parte do ciclo televisivo. Vale ressaltar que até mesmo o icônico Apenas Um Show do Cartoon Network (Brasil) está próximo de seu trágico último episódio. Contudo, convenhamos, tudo tem sua hora de parar, é certo que muitos se chateiam com tais revelações, mas é a verdade. Ninguém quer persistir a assistir uma série que há muito se perdeu e continua viva conforme seu passado e o carinho praticamente involuntário que se formou seguinte seus próprios fanáticos fãs. O que a princípio pode parecer ruim, pode ser a melhor opção.
         Renovações similarmente se destacam, principalmente pelos seus critérios de conseguirem se manter no ar mesmo com tanta disputa e o apreço pelo qual seus ávidos espectadores continuam a demonstrar. Enfatizando primeiramente a líder de audiência e pirataria Game of Thrones, a famosa série baseada nos aclamados livros de As Crônicas de Gelo e Fogo de George R. R. Martin, chega com tudo em 2017 com sua reduzida sétima temporada que nos deixará somente um passo do tão aguardado e enigmático fim. Infelizmente não se pode dizer o mesmo de Westworld, esta que se apresentará para seu segundo ano somente em 2018 com a promissora proposta de substituir GOT com o seu término, os próprios desenvolvedores dizem que já há um roteiro formulado para no mínimo cinco temporadas (somente esperamos que o nível permaneça, a essência insana e filosófica pela qual nos apegamos). De maneira similar, quem sabe tenhamos novidades da impactante, inovadora, ousada e reflexiva Black Mirror que já foi renovada para sua quarta temporada com o possível início das gravações ainda neste primeiro trimestre?
Uma das mais extensas séries da TV americana, Supernatural, recentemente renovada para 13ª temporada, segue a jornada dos irmãos Winchesters por meio de suas épicas aventuras sobrenaturais. Especulou-se há algum tempo que possivelmente esta se encerrará em seu 14º ano, porém, como sabemos, Supernatural é completamente imprevisível e está sempre a nos surpreender. Stranger Things, a nostálgica série da Netflix que conquistou o povo consoante seu esplêndido entrecho e vínculo que se estabeleceu com o público, imediatamente foi renovada para mais um ciclo que promete abordar mais a personagem Eleven e seus novos amigos, além, é claro, do próprio misterioso Mundo Invertido. Better Caul Saul, o querido e igualmente renomado spin-off de Breaking Bad, este ano segue para sua terceira, dramática e promissora terceira temporada que, como sabemos, contará com a ilustre presença do inesquecível Gus Fring. Orange is The New Black, House of Cards, Sherlock, Sense 8 e The Walking Dead são outras que darão (ou já deram) novamente o ar de sua graça pelas áridas terras de 2017. Realce especial para o retorno de Twin Peaks, a insana proposta de David Lynch no meio televisivo. Além, obviamente que não poderíamos esquecer de Prision Break,  a série que teve sua volta garantida e gera muitas incógnitas a respeito... vocês sabem do que estou falando (sem spoilers). Não perdendo a oportunidade, ratifico que uma das mais cômicas e vistas séries da atualidade se mantém firme e forte e líder de audiência no início deste ano, The Big Bang Theory que, com o otimismo do presidente do canal CBS, acabará por ser logo renovada para sua 11ª temporada. A brasileira 3% não se deixa para trás e já teve seu segundo ano confirmado, porém ainda sem data do início das gravações e lançamento, enquanto Supermax passa por um período complicado conforme as indecisões de seus desenvolvedores a respeito de um novo ciclo.
          Com o fim de The Vampire Diaries, muito se especula a respeito de seu spin-off, The Originals, este que, recentemente, acabou por abalar os fãs perante a bombástica e impactante notícia de que o programa possa ser cancelado, agora mesmo ao fim de sua quarta temporada. Não há dúvidas de que os fiéis espectadores não se sentiram bem após esta notificação, sem dúvidas não superariam o fim deste universo com o cancelamento das duas séries que o abrangem. Já que estamos falando em spin-off, é interessante ressaltar que rumores e ideias sobre uma série que expanda ainda mais o mundo de Game of Thrones e continue a nos entreter com o seu fim circulam por aí sem confirmações e informações mais significativas. A ideia de uma possível adaptação de Wild Cards, outra saga de livros escrita por Martin em parceria com alguns amigos, também não pode ser descartada, assim como, quem sabe, uma adaptação para os cinemas ou mesmo para televisão (por quê não?) do prequel de As Crônicas de Gelo e Fogo, O Cavaleiro dos Sete Reinos (APENAS SUGESTÕES E HIPÓTESES).
       Seguindo o mesmo ritmo de adaptação, Shadowhunters segue por sua 2ª temporada, série baseada na saga Os Instrumentos Mortais, de Cassandra Clare. Admito que não causou muita repercussão, não sei nem mesmo se os fãs estão satisfeitos, no entanto é certo que esta série me aparenta ser um tanto instável e estar a todo instante na corda bamba. Com as principais emissoras renovando seus principais programas ou simplesmente os que lhe rendem bem, estes seguem seu rumo, alguns estreantes, outros inconstantes ou já bem estabelecidos, como American Horror History, Empire, The Flash, Arrow, Beyond, Narcos, Scandal, Homeland, Fargo, True Detective... Talvez a maior novidade de uma renovação se retenha a Constantine, série que, após seu cancelamento, foi alvo de infinitas contestações e alvejada por inúmeros pedidos de uma continuação. Apesar de agora confirmado que esta terá seu retorno, muitos podem se surpreender e continuar a protestar conforme a forma que ela irá voltar, como uma série animada (sim, você entendeu bem). De maneira similar, cancelada em 2015 por conta da baixa audiência, a aclamada Hannibal passa por situação semelhante, alvo de diversos protestos e incontáveis pedidos por um seguimento ao enredo do fim de seu terceiro ano. Com o aparente anseio de Bryan Fuller e os principais atores para um retorno, foi especulado que uma nova temporada reduzida poderia estar sendo lançada agora em 2017 adaptando o romance O Silêncio dos Inocentes (já adaptado magistralmente para os cinemas), contudo, mais recentemente, o intérprete de Will Graham (Hugh Dancy) confirmou esta hipótese, só que apenas, possivelmente, daqui quatro ou cinco anos (MEU DEUS!!!).
          Com o já citado término de certas séries, outras ocuparão o triste espaço deixado por estas, produções que terão a mesma difícil missão que suas antecessoras tiveram de conquistar o público, garantir uma graninha relevante para seus desenvolvedores e o elenco e conquistar certo prestígio. Considerando que hoje em dia quando se fala em séries logo vem a mente a palavra Netflix, penso ser justo começarmos por algumas das novatas que o tentarão a partir deste ano na tão querida provedora global: Frontier, série que abordará a caótica e violenta luta pelo controle da riqueza e do poder no mercado americano de peles do final do século XVIII; Ingobernable, que gira em torno de uma personagem que possui grandes planos para melhorar a situação de seu país; Os 13 Porquês, adaptado do livro homônimo (acabou por faltar em nosso post anterior) do escritor Jay Asher que conta a dramática história de um adolescente que tem sua paixão suicidada e recebe fitas cassetes com os motivos; Ozark, que explorará a jornada de um consultor financeiro que se muda para uma cidade chamada Ozark e passa a lavar dinheiro para quitar suas dívidas com um traficante; Santa Clarita Diet, estrelada por Drew Barrymore que envolve comédia e zumbis em uma junção que já está se tornando comum; El Chapo, que como o próprio nome sugere contará a vida de um dos maiores traficantes do México... e múltiplas outras. Ademais, também não nos esqueçamos de Wet Hot American Summer: Ten Years Later (contará a história do longa original), Mindhunter (igualmente mostrou-se ausente de seu devido lugar, ou seja, post anterior), Dear White People (conta com Tyler James Williams no elenco), Gypsy (thriller psicológico), Onde Day At a Time (conta a vida de  uma família latina através de muita comédia)...
          O mundo dos heróis também possui seu espaço no universo televisivo, um espaço que gera bastante diversão para os espectadores e muito lucro para os desenvolvedores, a prova viva são Jessica Jones, The Flash, Luke Cage, Demolidor... dentre tantas outras que seguem muito bem seu caminho e, considerando o que vêm conseguindo, o continuarão fazendo ainda por muito tempo. No entanto, focando nas promissoras séries que irão estrear agora em 2017, penso que possamos começar por O Justiceiro, personagem que ganhou sua própria trajetória solo consoante seu admirável e envolvente desemprenho em Demolidor. Punho de Ferro, interpretado pelo eterno Sor Loras Tyrell de GOT, vem levantando demasiadamente as expectativas, assim como Gotham (esta já veterana), perante as supostas suspeitas da aparição de um icônico Coringa dos Novos 52. Legion, série que remete ao universo dos X-Men, similarmente levanta a curiosidade de todos ao último patamar, enquanto a reunião dos Inumanos e dos Defensores mata a maioria de tanta ansiedade. Vale ressaltar que as séries solos de diversos heróis citados serviram de base para a criação de Os Defensores. Powerless, a primeira série de comédia ambientada no universo da DC Comics, teve seu episódio piloto aprovado dia 11 de maio de 2016 e chega com uma distinta e ousada proposta.
Finalizando, a extensa franquia Star Trek que engloba filmes e séries, receberá uma nova este ano que se passará aproximadamente uma década antes da original. Não preciso nem falar das expectativas, né? E Taboo, esta que já estreou agora em janeiro, estrelada por Tom Hardy, possui um árduo caminho pela frente até sua estabilidade, série esta ambientada em 1814 que envolve uma disputa entre o EUA e o Reino Unido, vingança e a construção de um império de comércio e transporte. 
           Em suma, o universo das séries abrange uma imensa quantidade destas, ou seja, é correto afirmar que determinados aspectos podem ter ficado de fora, outros terem tido maior importância do que deveriam e alguns nem tanta relevância quanto mereciam (tudo depende do gosto pessoal), mas é certo que tentamos fornecer o melhor que podíamos da forma mais eficiente e informativa possível que entretenha da maneira mais adequada, então esperamos que se algo que não estiver de acordo com sua individual perspectiva, este seja relevado. Perante tudo isto, preparem-se para a Parte 5.

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