Considerando
que a cada dia passado mais se expande o universo do entretenimento, penso que
cinco posts a respeito seja justo (e insuficiente). Consoante isto, a
Parte 6 chega com o intuito de explorar um pouco mais deste grandioso mundo e o
que este ainda tem a proporcionar em 2017. Sendo mais claro, agora iremos focar
um pouco no universo musical (quer dizer, mais um estilo específico como irão
perceber posteriormente) e o que este tem a oferecer para nós brasileiros neste
ano, o mundo dos animes e dos games e mais algumas curiosidades que abrangem
outros meios de entreter.
Começando
pelos games, Resident Evil 7 foi recentemente lançado e já parece dividir as
opiniões, enquanto seu retorno às raízes do terror parece ter convencido e se
mostrado excelente, mas não da temática que aparenta ter decepcionado. Uma
novidade que envolve o mesmo e que provavelmente lhe agradará se não possui um
console da nova geração, é o fato de que o game pode ser jogado também pelo
youtube (sim, não estou maluco, dê uma pesquisada e se divirta). Horizon Zero
Dawn, com lançamento previsto daqui aproximadamente um mês, promete e muito
sendo um jogo de RPG passado mil anos no futuro em um mundo pós-apocalíptico
onde criaturas mecânicas colossais dominaram a Terra e percorrem uma paisagem
que arrebataram do controle da humanidade. Infelizmente apenas os detentores de
um Playstation 4 poderão desfrutar desta preciosidade. Shenmue 3, jogo de RPG
previsto para dezembro, segue Ryo Hazuki em sua procura para encontrar o
assassino de seu pai na China de 1980. Com certeza este cria grandes expectativas,
contudo receio de ser adiado e decepção nos que não possuem um Play 4. Pelo
visto, a nova geração realmente está se estabelecendo cada vez mais no mercado.
Igualmente
direcionado às novas plataformas, Agony chega com tudo com uma bizarra e
macabra premissa que envolve você, o jogador, resgatar uma alma do inferno. Não
são poucos os games que exploram as profundezas do Tártaro, mas este com
certeza promete causar calafrios na espinha. Ambientado em um universo de
terror cósmico criado pelo escritor estadunidense H. P. Lovecraft, o mais novo
jogo baseado na série de RPGs de mesa Call of Cthulhu, com certeza lhe fará
perder a sanidade em uma jornada por lugares horrendos e assustadores. Games de
luta também não se deixam para trás, como os aguardados Injustice 2, Tekken 7
(no Brasil) e Marvel vs Capcom: Infinite, assim como, quem sabe, tenhamos
notícias de um novo Mortal Kombat ou sua nova adaptação cinematográfica. 2017
ainda contará com um remake de Final Fantasy e novos jogos da franquia Sonic.
Vale ressaltar que este ano deveria contar também com o lançamento de
Scalebound, algo que não acontecerá mais por conta do cancelamento perante anos
de produção e muitos problemas envolvidos acerca de vários quesitos. Igualmente
ratifico que, muito recentemente, foi anunciado (com um pequeno teaser) que a
Marvel e a Square Enix estão desenvolvendo um novo jogo dos Vingadores.
Previsto
para 2015, contudo ao passar por atrasos e adiamentos teve sua data de lançamento
marcada para este ano, o 19º título da série principal de The Legend of Zelda,
Breath of the Wild, vem com uma nova e instigante proposta que abrange um mundo
aberto (o que não acontece nos jogos anteriores) e elementos de jogabilidade
distintos dos que estamos acostumados da saga. Pelo visto, 2017 tem tudo para
nos entregar o melhor game de uma das mais famosas e amadas franquias da
história. Conhecido como um GTA do faroeste e um dos jogos mais aclamados da
geração passada, assim como uma das produções mais caras, Red Dead Redemption
finalmente ganhará uma sequência que, conforme os anseios dos fãs e as
promessas do estúdio, possui um elevado potencial para marcar história e ser,
simplesmente, um dos melhores games já jogado pelos fanáticos adeptos do
primeiro jogo e os gamers de plantão. Confesso que, como há pouco tempo o ganhei,
estou me aventurando e curtindo muito pelas áridas terras de Red Dead
Redemption.
Igualmente
um dos mais idolatrados jogos de todos os tempos e que há certo período não no
presenteia com uma nova aventura de seu carrancudo e brutal protagonista, God
of War finalmente atenderá nossos pedidos com um novo capítulo de sua sangrenta
jornada, desta vez ambientada nas planícies de Thor e Odin, ou seja, a franquia
aparentemente acabou por migrar para a crua e bárbara mitologia nórdica. Muito
ainda não foi divulgado, até mesmo seu lançamento para este ano não passa de
probabilidades e especulações, porém um pequeno trailer lançado já mostrou um
pouco do que devemos esperar, mais sanguinolência e uma inesperada relação de
pai-assassino para filho. Não nos esqueçamos que com o sucesso de Pokémon Go
ano passado, um Harry Potter Go foi anunciado com previsão para julho (sim,
você leu corretamente), esperar pra ver. Similarmente 2017 também pode contar
com esperadas (e desejadas) informações de um possível Shadow of Mordor 2 e
boas-novas sobre uma geração que está por vir. Como se sabe, a tecnologia
avança cada vez mais e se espera que novos consoles cheguem antes mesmo do que
imaginamos.
Aparentemente
saído das violentas terras de algum sanguinário jogo ou das encharcadas páginas
de um livro de Suzanne Collins (o que aparenta ser mesmo o caso), um reality
show, Game2: Winter, criado por um milionário russo, estritamente similar à
Jogos Vorazes, chega arrebentando em julho (especula-se) onde é permitido até
mesmo “matar” e “estuprar”. Um reality show insano onde 30 pessoas (15 de cada
sexo) têm de sobreviver por 9 meses em uma região inóspita com o intuito de
conquistar aproximadamente 5 milhões de reais. A ideia é interessante e
atraente, contudo não se engane, você está sujeito aos mais terríveis sofrimentos
e terá de pagar para entrar (não achou que estaria na disputa por uma grande
quantia de dinheiro de graça, né?), então, se estiver disposto, procure se
informar. Considerando que atrações televisivas também são entretenimento,
resolvi divagar rapidamente a respeito desta que causa muita curiosidade e
deixa dúvidas. Só resta aguardar.
Adentrando agora o universo dos
animes, a temporada de inverno (no Japão) já começa com inúmeros lançamentos,
dentre eles estão: ACCA 13, um drama policial onde o mundo está dividido em 13
distritos onde cada um é comandado por uma organização e iremos acompanhar a
jornada de um membro de uma destas; Chain Chronicles, uma adaptação do jogo
homônimo para Smartphone; Chaos; Child, que acompanhará uma história extremamente
misteriosa envolvendo um terremoto e acontecimentos estranhos no local cinco anos após o
ocorrido; Hand Shakers, uma mistura de Dragon Ball Z com muita mais ação e
melação; Kuzu no Honkai, um drama romântico envolvendo os conflitos pessoais de
um aparente casal perfeito; Masamune-kun no Revenge, uma junção de amor
platônico com vingança; Rewrite 2, uma fantástica narrativa da aventura de um
jovem com superpoderes que decide investigar mistérios sobrenaturais; Youjo
Senki, que conta a história de um trabalhador de escritório do Japão que é amaldiçoado e por isso
acaba reencarnado em outro mundo como uma bruxa; Gabriel Doprout; uma comédia
voltada para uma anja que frequenta uma escola humana em busca de conhecimento,
mas acaba sendo atraída por um jogo web... Admito que não curto muito animes,
no entanto algumas premissas realmente são interessantes e promissoras. Apenas
relembrando, tudo o que foi dito é apenas um pequeno retalho da verdadeira
essência destes animes e não só estes serão lançados durante o inverno, porém,
como a lista se mostra imensa, tivemos de ser seletivos. As datas também estão
sujeitas a mudanças e, quando você ler este post, talvez as atrações citadas já
tenham sido lançadas.
Dentre
tantas outras estreias ao decorrer do ano, temos Atom: The Beggining; Gran-blue
Fantasy the Animation; Sakurada Reset, etc... Renovações igualmente se destacam,
como a segunda temporada de Ao No Exorcist; a segunda de Tales of Zestiria The
X; a segunda de Shingeki no Kyojin; a terceira de Kyoukai... Ainda referente a
novas temporadas, muito se especula a respeito de um terceiro ano de Tokyo
Ghoul, algo que já vem sendo esperado e discutido há muito tempo, porém que
ainda não aconteceu por conta dos mangás não terem rendido história
suficiente para uma temporada completa. A ideia no momento é esperar mais lançamentos
destes ou criar uma temporada repleta de fillers, algo que, com certeza, os fãs
não irão gostar. Prevalecendo um pouco mais ao falar da cultura nipônica,
enfatizo que a queridinha dos apreciadores da cultura oriental, Death Note,
ganhará mais uma versão em live-action, desta vez distribuída pela Netflix e
com um elenco que conta até mesmo com o próprio Willem Dafoe (Platoon, Homem-Aranha,
Anticristo...).
Já
que certa adaptação cinematográfica foi citada, penso ser justo citarmos algumas
outras um tanto surpreendentes e que, a princípio, não nos empolgam tanto. Começo
pela versão live-action que Pica-Pau este ano ganhará (sim, infelizmente você
leu de forma correta), um filme que certamente não eleva as expectativas e somente
nos deixa pensar o pior, espero que estejam todos enganados. Um longa sobre
emojis (meu Deus!) também terá seu espaço em 2017, assim como uma película
baseada em um livro do humorista Danilo Gentili, Como se Tornar o Pior Aluno da
Escola (muito instrutivo).
Relacionado
ao mundo da música, um dos mais controversos festivas do mundo, o Rock in Rio
(onde há de tudo, menos o principal, muito rock), já possui alguns nomes interessantes
cravados em sua agenda e que sem dúvida lhe animará. Estou falando de bandas
como Aerosmith, Maroon 5, Red Hot Chili Peppers, Bom Jovi e Billy Idol.
Similarmente, é bastante possível que Guns N’ Roses também dê o ar de sua graça
pelas terras tupiniquins. Agora só nos resta torcer para outros renomados nomes
serem confirmados e a palhaçada de sempre ser, ao menos, amenizada para
podermos curtir realmente o que o festival deveria oferecer e o que o próprio
nome sugere. Além, penso que o maior destaque do universo do rock e do metal
fique por conta do Slipknot que começa a trabalhar em um novo álbum.
Finalizando,
finalmente o último post da série O Quê Esperar de 2017 chega ao fim, após
diversas pesquisas e horas escrevendo. Óbvio que não é possível agradar todos,
mas espero que pelo menos a maioria tenha conseguido se animar e agendar o
calendário de forma mais empolgante consoante estas divagações. Igualmente é
correto dizer que a escrita destas se atrasaram um pouco mais do que deveriam,
mas tudo bem, resta curtir o restante de 2017 e aguardar para ver se as
expectativas se confirmarão ou, infelizmente, decepcionarão.
Feliz
2017
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