Aproximadamente um ano se passou e cá estou de
novo, palpitando a respeito de minhas apostas para o Oscar. Nomeados,
surpresas, esquecidos, rejeitados, injustiças, comentários, polêmicas... Vamos
lá!
OBS: nem todas categorias serão comentadas ou
terão grande profundidade, seja ou por não se ter assistido a todos envolvidos
ou por conta da ausência de aptidão técnica na respectiva área requisitada.
Melhor Filme
Categoria mais importante, e que também se
encarrega duma das edições mais insossas dos últimos anos. Em resumo, é uma
categoria sem novidades dentre os parâmetros que o Oscar vem estabelecendo, mas
que se destaca pelo quantidade de filmes ruins nomeados. Enquanto ficaram de
fora os magistrais Beach Rats (que sequer recebeu alguma indicação), O Estranho que Nós Amamos (também completamente esnobado), Mudbound
(lembrado apenas em categorias secundárias), Blade Runner 2049 (indicado
somente em categorias técnicas), Artista do Desastre (nomeado apenas a Melhor
Roteiro Adaptado), Projeto Flórida (igualmente esquecido e indicado a somente
um troféu) e o rejeitado e mal-tratado mother! (que infelizmente, em
contraparte, foi muito bem lembrado no Framboesa de Ouro), longas que poderiam
facilmente ocupar o lugar de muitos ou até a vaga que sobrou dos 9 indicados,
foram nomeados: A Forma da Água, o típico filme “artístico” feito pra agradar a
Academia, Me Chame Pelo Seu Nome, o habitual e “sensível” drama gay, e Dunkirk,
o filme de guerra do momento. Quem acompanha o blog sabe sobre meu amplo
descontentamento com tais películas, bem como sobre Trama Fantasma, a nova obra
de Paul Thomas Anderson, e Get Out, o longa sensação desta temporada de
premiações. Além, há os medíocres e sempre presentes dramas históricos, desta
vez The Post e O Destino de Uma Nação, ademais das obras que vem repercutindo
bastante (e são de meu maior agrado) Lady Bird e Três Anúncios Para Um Crime.
Sem mais delongas, O Destino de Uma Nação e
Dunkirk não tem chance alguma de sair com o caneco, enquanto The Post
provavelmente também não irá vencer visto a recente conquista do similar e
infinitamente superior Spotlight. Trama Fantasma igualmente tem poucas chances,
bem como Me Chame Pelo Seu Nome que não possui força suficiente e tem como peso
a vitória passada de Moonlight, que tem, de certa forma, a abordagem de um tema
parecido. Já Lady Bird e Get Out podem acabar por surpreender, embora seja
altamente improvável. A disputa está mesmo entre Três Anúncios Para Um Crime e
A Forma da Água.
Apesar de ser um dos longas mais festejados
desse começo de ano e o queridinho dos críticos, o filme de del Toro deve
receber o mesmo tratamento que La La Land recebeu ano passado, sair premiado em
categorias adjacentes, mas não na principal, visto que vem com o mesmo hype e
empolgação que a película de Chazelle veio. Já Três Anúncios Para Um Crime
deve, merece e tem completo potencial para sair com a estatueta, principalmente
conforme a atual situação de Hollywood e o forte protagonismo feminino que
dialoga muito bem com o atual cenário referido, ademais de ter conquistado o
Globo de Ouro de Melhor Filme Dramático, o BAFTA de Melhor Filme e o SAG Awards
de Melhor Elenco, prêmios que comumente ditam as tendências do Oscar. No mais,
só há uma situação na qual A Forma da Água pode vencer, a se Guillermo não
levar o troféu de Melhor Diretor. Vamos entender...
Melhor Direção
Categoria rasa e de fácil palpite. Visto as
revoltantes esnobações de Dennis Villeneuve (Blade Runner 2049), Darren
Aronofsky (mother!) e do próprio Martin McDonagh (Três Anúncios Para Um Crime)
na categoria, o troféu indubitavelmente deve ir para Greta Gerwig, a única
capaz de tirar a estatueta de Guillermo (o grande favorito da vez e que vem
levando todos os prêmios a que foi indicado), principalmente por conta de toda
a polêmica referente à predominância masculina na categoria que gerou bastante
repercussão após a cutucada da atriz Natalie Portman sobre o assunto durante a
entrega dos vencedores do Globo de Ouro 2018. Por ser somente a quinta mulher
na história indicada na categoria e todo esta controvérsia, as chances de Greta
não são poucas e tem toda minha torcida, especialmente por seu trabalho tão
pessoal e de fácil identificação por Lady Bird, que não deixa de possuir uma
essência forte que se torna extremamente cativante por sua brilhante estrutura
que, tão simples, mas também tão funcional. Deve-se ressaltar que esta é a
estreia da atriz na direção de um filme que, se por algum acaso A Forma da Água
levar a estatueta principal, tem suas chances elevadas. Complementando,
relacionado à polêmica acima frisada, as não indicações de Eliza Hittman (Beach
Rats), Dee Rees (Mudbound) e Sofia Coppola (O Estranho que Nós Amamos) são de lamentar, já que as mesmas poderiam
facilmente substituir todos outros indicados além da Gerwig.
Ok, já falei bastante da Greta, mas e os
outros? Del Toro (A Forma da Água) com certeza não merece a estatueta,
principalmente por conta de sua estória repleta de incoerências narrativas,
estereótipos e clichês, o qual o mesmo tem grande responsabilidade não somente
na direção, mas pela revisão do roteiro e na produção, ambos ofícios o qual
também ocupa. Em suas tentativas de criar uma “ousada fábula erótica”,
Guillermo erra feio a mão em sua concepção genérica, gratuita e demasiado
sacal. Já o renomado PTA (Trama Fantasma) não merece e não irá triunfar,
especialmente por seu filme, que é bastante requintado visualmente, pecar
excessivamente em seu ritmo modorrento e evasivo, infortúnio o qual Dunkirk do
Nolan também sofre, usufruindo duma cadência extremamente monótona, personagens
artificiais e pouca verossimilhança nos cenários retratados. Além, Jordan
Peele, de Get Out, exerce uma direção bem pragmática, mas que erra ao tentar
dosar drama e comédia em momentos inoportunos.
Melhor Atriz
Aqui não há muito sobre o que falar. Sally
Hawkins (A Forma da Água) tem uma atuação apenas contundente às exigências de
seu papel, que vem sendo bastante exaltada por fazer uma personagem muda, mas
que no fim não tem nada demais. Meryl Streep (The Post), como de praxe, está
entre as indicadas, desta vez sem motivo algum, se portando apenas como a
Streep que todos conhecem, a Vicky Krieps (Trama Fantasma) é um nome que
facilmente poderia lhe substituir o posto. Saiorse Ronan (Lady Bird) está bem
ao representar todas nuances de uma adolescente em processo de transformações,
Frances McDormand (Três Anúncios Para Um Crime) convincente como uma mãe brusca
e determinada, e Margot Robbie (Eu, Tonya) – minha favorita – simplesmente
excepcional como uma excêntrica patinadora que incorpora todas emoções
conflitantes do denso fardo que lhe recai sobre as costas.
Simples: a Margot deveria levar, mas não vai
acontecer, já que a vencedora será a Frances que vem levando todos os prêmios a
que concorreu. É ríspido, mas não há concorrência, exceto com a Sally Hawkins
que pode surpreender, mas é muito difícil e seria extremamente desastroso. A
Frances levar o troféu não é desmerecido, porém a Margot está muito melhor que
ela.
Melhor Ator
Possivelmente a categoria mais esnobe que tem
como maior destaque a ausência de determinados atores que eu designei como Os
Esnobados do Trio J. Trio J? Sim: Jake Gyllenhaal, James McAvoy e James Franco.
Atores fantásticos que tiveram desempenhos estupendos. Gyllenhaal manda muito
na pele dum homem que tem de lidar com o recente drama da perda das pernas em
Stronger, e ele é um ator que nunca teve uma atuação ruim ou mesmo mediana,
Jake é como DiCaprio, toda vez que faz um filme deveria ser indicado, mas como
nunca foi por conta da inveja de seu talento por parte dos membros da Academia,
mais uma vez foi esquecido. James McAvoy vem numa crescente individual que
nunca foi reconhecida e teve seu apogeu em Fragmentado, mas este não é o tipo
de filme que se enquadra aos conservadores arquétipos dos Acadêmicos. E James
Franco, vencedor do Globo de Ouro e indicado ao SAG por sua performance em
Artista do Desastre, muito provavelmente foi menosprezado por conta da
repercussão da suspeita de assédio sexual que o envolve, mas vale ressaltar que
Gary Oldman anos atrás foi acusado de violência doméstica – caso que passou a
repercutir visto os recentes prêmios conquistados – e mesmo assim foi nomeado,
bem como Casey Affleck, o último a levar a estatueta, e que também recebeu
denúncias similares a de Franco. Mas tudo bem, vida que segue.
Agora falando dos indicados, não é uma
categoria ruim, assim como não há dúvida de que Oldman (O Destino de Uma Nação)
leva a estatueta mesmo com toda esta polêmica redescoberta, e o Oscar não
estará em mãos ruins artisticamente falando, já que ele destrói na pele de
Winston Churchill. Denzel Washington (Roman J. Israel), cumprindo tabela como
Meryl Strepp, também foi nomeado, e por uma boa performance, mas boas
performances se proliferam aos montes por aí, o próprio Hugh Jackman por Logan
poderia substituí-lo aqui. Timothée Chalamet (Me Chame Pelo Seu Nome) também
tem um desempenho considerável e seria uma grande surpresa se ele levasse, e a
estatueta igualmente estaria bem acompanhada, mas ele ainda é jovem e tem uma
carreira inteira pela frente. No entanto, Harris Dickinson tem um papel
bastante similar em Beach Rats, só que mais íntimo e profundo, e uma indicação
a ele teria sido mais justa. Daniel Day-Lewis (Trama Fantasma), um dos maiores
cineastas da atualidade, tem a chance de levar seu quarto troféu e ultrapassar
o colega de posto Nicholson, mas, apesar do excelente trabalho (que ator diz
ser o último da carreira), seria um peso muito grande para a Academia se
responsabilizar. E por último e mais canastrão, Daniel Kaluuya, extremamente
apático e inexpressivo, o pior da lista que recebeu a indicação apenas porque a
Academia quer se fazer de diversificável e porque ele sabe tremer o olho.
Melhor Atriz Coadjuvante
Categoria de fácil palpite também. Alisson
Janney (Eu, Tonya), que vem conquistando tudo até agora, é a obvia vencedora.
No entanto, não por méritos, já que sua atuação consiste em uma cara feia e
diversos insultos a filha que tem a maquiagem, que lhe concebe, como fator
contribuinte à performance premiada. O troféu, para começo de conversa, devia
ir para Carey Mulligan por seu estupendo desempenho em Mudbound como uma mãe e
esposa conflituosa que tem de lidar com os dilemas e confrontos que acercam seu
círculo familiar que reverberam em sua persona, atriz esta que sequer foi
indicada e teve o posto roubado pela companheira de filme, Mary J. Blige, numa
atuação bem convencional.
Considerando a ausência de minha favorita a
estatueta, deveria ir então para Lesley Manville, por Trama Fantasma, mas não
vai acontecer. Já Laurie Metcalf, em Lady Bird, tem uma performance similar a
de Alisson Janney interpretando uma mãe dura, mas que, em quesito atuação, não
tem nada de fabuloso. E, além, a Octavia Spencer teve uma nomeação
completamente injustificável, ela não faz nada demais em A Forma da Água.
Melhor Ator Coadjuvante
Outra categoria de aposta certeira visto as
recentes premiações cinematográficas, o Oscar dificilmente escapa de Sam
Rockwell (Três Anúncios Para Um Crime). E, deve-se ressaltar, a estatueta não
estará em mãos ruins, embora eu gostaria de ver o Willem Dafoe ganhando por
Projeto Flórida como um zelador amistoso de ar paternal, é uma atuação bastante
contagiante onde Dafoe, acostumado a interpretar vilões, atua longe de sua zona
de conforto. Em relação aos outros atores, Woody Harrelson (Três Anúncios Para Um
Crime) se porta como o Woody Harrelson que todos conhecem e Richard Jenkins tem
uma performance demasiado simplória em A Forma da Água.
* Christopher Plummer, em Todo o Dinheiro do
Mundo, ainda não foi visto.
Melhor Roteiro Original
Categoria rápida e direta a se comentar. Lady
Bird e Doentes de Amor não tem nada de original, o próprio Doentes de Amor é
inspirado na história real do ator Kumail Nanjiani com sua esposa. O que diz
respeito à película A Forma da Água, as diversas acusações de plágio recebidas
já dizem tudo. Get Out é um plágio mal-feito de A Chave Mestra, e Três Anúncios
Para Um Crime, que tem tudo para vencer – de forma JUSTA –, tem
como um de seus maiores trunfos o caráter inusitado, imprevisível e ORIGINAL de
seu enredo, ademais de ter conquistado o BAFTA na respectiva categoria.
Entretanto, visto que Get Out é um dos filmes mais hypados dessa temporada e
que não irá levar muitas outras estatuetas, o longa de Peele pode acabar
levando VERGONHOSAMENTE o “carecão dourado”. Deve-se frisar que películas
extremamente criativas ficaram de fora, como mother!, A Ghost Story e It Comes
at Night.
Melhor Roteiro Adaptado
Mais uma categoria onde a injustiça irá
prevalecer. Me Chame Pelo Seu Nome deve levar pelo mesmo motivo que Get Out na
categoria acima: não levar muitos dos prêmio a que concorre. Todavia, apesar de
não ter lido o livro no qual foi baseado, o resultado final foi muito ruim como
filme em si. Nitidamente a estatueta deveria ficar ou com Logan (primeiro filme
do gênero nomeado em tal categoria), com Artista do Desastre ou Mudbound. Os
motivos são simples: Logan é um filmaço de importantes reflexões que leva às
telonas o Wolverine que todos ansiavam ver, Mudbound é o ácido e eficaz retrato
do racismo inerente à história dos EUA e Artista do Desastre por ser
concomitantemente uma homenagem a todos que não desistem de seus sonhos e uma
crítica a Hollywood que, mesmo em sua acometida de propiciar a comédia ao lidar
com tal estória, faz o espectador compreender o excêntrico Tommy Wiseau e até,
de certa forma, se afeiçoar pelo terrível The Room.
* A Grande Jogada ainda não foi assistido.
Melhor Filme em Língua Estrangeira
Categoria sempre muito disputada que costuma
render verdadeiras jóias cinematográficas. Embora ainda não tenha assistido a O
Insulto e Sem Amor, posso apostar, quase com convicta certeza, que o vencedor
será o filme russo. Simples, o longa é o mais novo trabalho do cineasta russo
Andrey Zvyagintsev que, além de ter conquistado o Prêmio do Júri no Festival de
Cannes 2017, tem um repertório muito forte marcado por premiadas películas,
podendo-se citar como exemplo Leviatã de 2014, o qual também recebeu
reconhecimento no Oscar na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Penso que Sem
Amor deve ficar com a estatueta principalmente por conta das boas críticas que
vem recebendo e talvez por uma tentativa de redenção da Academia que não
privilegiou o cineasta com o prêmio por Leviatã (o que teria sido mais que
merecido).
Todavia, The Square, a aposta da Suécia para
este ano, vem muito forte, especialmente por ter vencido a Palma de Ouro no
Festival de Cannes 2017, por conta de todos os prêmios que vem angariando e
seus contemporâneos debates. Entretanto, como já pude conferir a película, digo
que, apesar das boas idéias, o filme se perde em sua confecção truncada e
evasiva. O troféu, mediante os filmes vistos por mim, deve ir para Uma Mulher
Fantástica, produção chilena que tece importantes reflexões sobre preconceito e
diversidade social. Ademais, Corpo e Alma, o concorrente húngaro da vez, não
deixa de ter uma boa estória, mas que tem grande parte de seu potencial onírico
desperdiçado e um desfecho mais que clichê.
Melhor Fotografia
Categoria difícil sobre a qual receio palpitar,
afinal não sou nenhum especialista. Blade Runner 2049 tem uma fotografia
exuberante e volátil que ora transparece o árido amarelo do deserto, ora o
preto opressor das grandes cidades permeadas por cores fluorescentes futuristas
que lhe aderem uma proposital atmosfera sufocante e ora o cinza caótico das
regiões apartadas e esquecidas. Mudbound representa com magistralidade a
ambientação lamacenta do Missouri realçada por tons escuros e cinzentos, A
Forma da Água salienta bem seu caráter aquático ao frequentemente enfatizar
cores verdes e O Destino de Uma Nação se mostra exímio ao caracterizar seu
período histórico dando bastante enfoque a tons escuros e amarronzados. Embora,
sob minha perspectiva, o Oscar deva ir para Blade Runner 2049, algo me diz que
A Forma da Água acabará triunfando.
* Victoria e Abdul: O Confidente da Rainha
ainda não foi assistido.
Demais Categorias
Melhor
Animação: inquestionavelmente
o Oscar fica com Coco, o queridinho da Disney/Pixar que mais uma vez chega
muito forte na categoria. E, deve-se ressaltar, Coco não é um filme ruim.
Melhor
Canção Original: apesar do
hype estar muito alto sobre Remember Me de Coco, Mystery of Love com certeza
merece levar por ser um dos poucos aspectos que não fazem de Me Chame Pelo Seu
Nome ainda pior e por ser realmente uma música bem sutil, tocante e sensível.
Melhor
Maquiagem e Cabelo: embora a
maquiagem que confeccione a face de Jacob Trembley em Extraordinário ser
crível e bastante convincente, a estatueta deve ir para O Destino de Uma Nação
que, dentre todo o trabalho de maquiagem, possui como grande expoente o próprio
Gary Oldman que ficou irreconhecível e extremamente real na pele de Winston
Churchill.
Melhor
Montagem: aqui não há dúvida,
apesar de eu não ter gostado de Baby Driver, é mais que merecido que o filme
leve o Oscar nesta categoria por sua estupenda edição que concilia sequências
de ação à frenéticas canções que ditam o ritmo do longa. É uma montagem
dinâmica, lúdica e narrativamente harmônica.
Melhor
Trilha Sonora Original: Hanz
Zimmer (Dunkirk) sempre vem forte nesta categoria, só que eu adoraria ver
Carter Burwell (Três Anúncios Para Um Crime) vencendo, a música-tema Mildred
Goes to War deste filme é simplesmente sensacional. No entanto, vale ressaltar
que Alexandre Desplat (A Forma da Água) também chega com grandes chances,
embora, sob minha perspectiva, seu trabalho seja blasé.
Melhores
Efeitos Visuais: é inegável
que a atmosfera futurista de Blade Runner 2049 consegue ser transmitida com
primor por meio de seu CGI fabuloso, no entanto, o que os efeitos visuais fazem
em Kong é amedrontante. Ademais do CGI conceber praticamente o filme todo de
forma crível e sem jamais se saturar, o mesmo compõe um gorila gigante
detalhadamente real com momentos de sutis expressividades impressionantemente
verossímeis. Além, Planeta dos Macacos: A Guerra igualmente não pode ser
descartado como forte concorrente já que levou o Critics' Choice Award de
Melhores Efeitos Visuais.
Melhor
Figurino: Trama Fantasma, A
Forma da Água e O Destino de Uma Nação vêm fortes nesta categoria que pode
surpreender com uma vitória inusitada de A Bela e a Fera. Contudo, a disputa
está mesmo entre os filmes estrelados por Goldman e Daniel Day-Lewis, este
último sendo um forte candidato por seu enredo se ambientar num universo
estilista e o longa ser bastante minucioso em tal âmbito, ademais de
possivelmente não sair com muitas outras estatuetas.
Segue abaixo a lista dos indicados. Em amarelo minhas apostas a respeito de quem irá
vencer e em negrito
quem penso que deveria vencer.
Matheus
J. S.
Melhor Filme
Me Chame Pelo Seu Nome
O Destino de Uma Nação
Dunkirk
Corra!
Lady Bird
Trama Fantasma
The Post: A Guerra Secreta
A Forma da Água
Três Anúncios Para Um Crime
Melhor Direção
Dunkirk - Christopher Nolan
Corra! - Jordan Peele
Lady Bird - Greta Gerwig
Trama Fantasma - Paul Thomas
Anderson
A Forma da Água -
Guillermo del Toro
Melhor Atriz
Sally Hawkins - A Forma da Água
Frances McDormand -
Três Anúncios Para Um Crime
Margot Robbie - Eu, Tonya
Saoirse Ronan - Lady Bird
Meryl Streep - The Post: A Guerra Secreta
Melhor Ator
Timotheé Chalamet - Me Chame Pelo
Seu Nome
Daniel Day Lewis - Trama Fantasma
Daniel Kaluuya - Corra!
Gary Oldman - O Destino de Uma Nação
Denzel Washington - Roman J.
Israel, Esq.
Melhor Ator Coadjuvante
Willem Dafoe - Projeto Flórida
Woody Harrelson - Três Anúncios
Para Um Crime
Richard Jenkins - A Forma da Água
Christopher Plummer - Todo o
Dinheiro do Mundo
Sam Rockwell - Três
Anúncios Para um Crime
Melhor Atriz Coadjuvante
Mary J. Blige - Mudbound
Allison Janney - Eu, Tonya
Laurie Metcalf - Lady Bird
Octavia Spencer - A Forma da Água
Lesley Manville - Trama Fantasma
Melhor Roteiro Original
Doentes de Amor
Corra!
Lady Bird
A Forma da Água
Três Anúncios Para Um Crime
Melhor Roteiro Adaptado
Artista do Desastre
Me Chame Pelo Seu
Nome
Logan
A Grande Jogada
Mudbound
Melhor Animação
O Poderoso Chefinho
Viva: A Vida é Uma Festa
O Touro Ferdinando
Com Amor, Van Gogh
The Breadwinner
Melhor Documentário em
Curta-Metragem
Edith+Eddie
Heaven is a Traffic Jam on the 405
Heroin(e)
Kayayo: The Living Shopping Baskets
Knife Skills
Traffic Stop
Melhor Documentário em
Longa-Metragem
Abacus: Small Enough to Jail
Faces Places
Icarus
Last Men in Aleppo
Strong Island
Melhor Filme Estrangeiro
Uma Mulher Fantástica (Chile)
O Insulto (Líbano)
Sem Amor (Rússia)
The Square (Suécia)
Corpo e Alma (Hungria)
Melhor Curta-Metragem
DeKalb Elementary
The Eleven O’Clock
My Nephew Emmett
The Silent Child
Watu Wote/All of Us
Melhor Curta em Animação
Dear Basketball - Glen Keane e Kobe Bryant
Garden Party - Victor Caire e Gabriel Grapperon
Lou - Dave Mullins e Dana Murray
Negative Space - Max Porter e Ru Kuwahata
Revolting Rhymes - Jakob Schuh e Jan Lachauer
Melhor Canção Original
"Remember
Me" – Viva: A Vida é Uma Festa - Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez
"This is Me" - O Rei do
Show - Benj Pasek e Justin Paul
"Mighty River" - Mudbound - Mary J. Blige,
Raphael Saadiq e Taura Stinson
"Mystery
of Love" - Me Chame Pelo Seu Nome - Sufjan Stevens
"Stand Up for Something" - Marshall - Diane
Warren e Lonnie R. Lynn
Melhor Fotografia
Blade Runner 2049 - Roger Deakins
O Destino de Uma Nação - Bruno
Delbonnel
Mudbound - Rachel Morrison
Dunkirk - Hoyte van Hoytema
A Forma da Água -
Dan Laustsen
Melhor Figurino
A Bela e a Fera
O Destino de Uma Nação
Trama Fantasma
A Forma da Água
Victoria e Abdul: O Confidente da
Rainha
Melhor Maquiagem e Cabelo
O Destino de Uma Nação
Extraordinário
Victoria e Abdul: O Confidente da
Rainha
Melhor Mixagem de Som
Baby Driver
Blade Runner 2049
Dunkirk
A Forma da Água
Star Wars: Os Últimos Jedi
Melhor Edição de Som
Baby Driver
Blade Runner 2049
Dunkirk
A Forma da Água
Star Wars: Os Últimos Jedi
Melhores Efeitos Visuais
Blade Runner 2049
Guardiões da Galáxia Vol.2
Kong
Star Wars: Os Últimos Jedi
Planeta dos Macacos: A Guerra
Melhor Design de Produção
A Bela
e a Fera
Blade
Runner 2049
O
Destino de Uma Nação
Dunkirk
A Forma
da Água
Melhor Montagem
Baby Driver
Dunkirk
Eu,
Tonya
A Forma
da Água
Três
Anúncios Para Um Crime
Melhor Trilha Sonora
Original
Dunkirk
- Hans Zimmer
Trama
Fantasma - Jonny Greenwood
A Forma da Água - Alexandre Desplat
Star Wars: Os
Últimos Jedi - John Williams
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