4 de fevereiro de 2017

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Sete Homens e Um Destino




Focando exclusivamente neste filme de 2016 sem citar seus antecessores, remakes ou “referências”, o que tenho a dizer é muito ligado à nostalgia. Quem já passou dos 40, assim como eu, com certeza em algum canto de sua memória estão guardadas algumas lembranças de faroestes que faziam parte de alguma forma de entretenimento na infância.
Esse tema foi muito explorado pelo cinema e TV durante anos, perdendo a sua força no fim dos anos 70 e início dos anos 90, a partir dessa época somos agraciados com um ou outro título que reaparece eventualmente, creio que isso se deve aos fãs do gênero, principalmente aos mais velhos e também aos que hoje são diretores, produtores ou que tenham outra função no mundo cinematográfico e que podem de alguma maneira reavivar esse gênero. Quentin Tarantino é um exemplo, além de ter lançado dois títulos do mesmo, referências ao faroeste são claras em seus outros trabalhos. Por falar em Tarantino, o que vem geralmente em minha mente é a forma peculiar que ele produz as suas cenas de ação e tiroteio, assim fiquei imaginando como seriam certas cenas do filme em questão sob sua direção, como também fiquei imaginando Sthepen King explorando as mortes que ocorrem. Atores como Lee Van Cleef e Clint Eastwood, séries como Bonanza, Chaparral e Laredo, filmes como Silverado, Os Imperdoáveis, Jovens Demais Para Morrer entre outros e o nome do consagrado diretor de faroestes Sergio Leone, flutuaram em minha mente durante o longa.
Nostalgia à parte, o filme em si cumpre muito bem o seu papel, ganhando destaque nos detalhes, o estereotipo de cada personagem do grupo de pistoleiros remetem a uma caracterização das antigas. Por exemplo, temos um pistoleiro que é um exímio atirador de rifle, outro que atira com ambas as mãos e um que coloca o revólver invertido no coldre. Também contamos com os personagens de um índio e um mexicano que sempre aparecem nas películas antigas, neste ponto chamo a atenção para o nosso índio que tem uma pintura que parece um lenço no rosto, agora o nosso mexicano ficou devendo um pouco, não tem o tradicional cinturão de munição cruzado no peito nem o sombreiro, ficou apenas com o peculiar idioma em alguns momentos. A roupa negra do pistoleiro principal (Denzel Washington) com corte impecável é outro detalhe, junto com o recargar do revólver do mesmo personagem.
Sendo este um filme de faroeste clássico, onde um vilão, uma cidadezinha e belos tiroteios são o foco da trama temperados a justiça e vingança, não podemos cobrar nem esperar atuações excepcionais, ainda mais nesse longa onde os personagens centrais ganham destaque igualmente relevantes.
Por último, destaco o personagem de Jack Horne (Vincent D'Onofrio) que fisicamente grande ganhou uma voz extremamente aguda na versão dublada, proporcionando um momento cômico. Com certeza o filme agradará os fãs do gênero e ainda pode conquistar alguns novos.
leonejs

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Avaliações:
IMDb: 7,0
Filmow (média geral): 3,7
Rotten: 63%
Adoro Cinema (usuários): 4,2
Kontaminantes (leonejs): 7


Ficha Técnica Resumida:

Título original:             The Magnificent Seven
Distribuidor:                 SONY PICTURES
Ano de produção:         2016
Data de lançamento:     22 de setembro de 2016 (Brasil)
Direção:                        Antoine Fuqua
Canção original:           Main Theme
Música:                         James Horner, Simon Franglen
Produção:                     Roger Birnbaum, Todd Black
Tipo de filme:               longa-metragem
Orçamento:                  95.000.000$
Remake de:                  Sete Homens e Um Destino
Idioma:                         Inglês

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